FUTURO SUSTENTÁVEL DOS COMBUSTÍVEIS NO BRASIL

O Brasil deu um passo importante na direção da sustentabilidade com a sanção da Lei do Combustível do Futuro, que visa reduzir as emissões de gases do efeito estufa (GEE) em diferentes setores da economia. Para a análise das emissões de GEE dos veículos, essa nova legislação passa a considerar o ciclo de vida completo das emissões, desde a produção até o descarte de veículos e seus componentes, o que é conhecido como ciclo “berço ao túmulo”. Com isso, a lei reforça o papel do etanol como uma alternativa de baixo carbono frente aos veículos híbridos a gasolina. Para ilustrar essa vantagem, um dos artigos desta edição da Agroanalysis compara as emissões de dois tipos de veículos: enquanto o veículo híbrido apresenta uma emissão de 81,4 gramas de gás carbônico equivalente por quilômetro (g CO2 eq./km), o veículo a etanol emite apenas 30,8 g CO2 eq./km. Ao favorecer o etanol como uma alternativa menos poluente em comparação a veículos híbridos a gasolina e ao introduzir incentivos para biocombustíveis como o biometano e o combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), o Brasil consolida a sua posição como um protagonista em bioenergia. Esse compromisso não só fortalece o setor de energia renovável, mas também atrai novos investimentos e estimula a inovação no País.

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