Agroanalysis | Ed. Fevereiro de 2024
02/2024
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Revistas
De olho na taxa de juros
O mundo enfrenta uma desaceleração global, com diversos desafios, incluindo tensões políticas como os conflitos entre a Rússia e a Ucrânia e Israel e o Hamas. Como resposta à alta inflação dos últimos anos, uma boa parte dos países elevou as taxas de juros, impactando o crescimento econômico. Embora a inflação tenha diminuído, as taxas de juros ainda permanecem elevadas, especialmente nos Estados Unidos. A partir de algum momento, elas irão ceder. No Brasil, a economia já dá um sinal de como este ano vai correr: juros em queda (a Selic já roda a 11,25% a.a.), devendo fechar o ano com um valor inferior a 10% a.a.; o câmbio depende bastante dos juros nos Estados Unidos, mas não deve haver uma grande volatilidade; e a inflação, salvo algum cisne negro, será menor do que 4,5%. Para os produtores rurais, 2024 será mais difícil do que 2023. Como mostra o nosso artigo sobre a conjuntura do agro (destaque de capa), os preços podem não ser os melhores para vários produtos. Além disso, a questão climática pode atrapalhar bastante. Uma notícia boa na produção de grãos é a expectativa de custos de produção menores.